terça-feira, 21 de outubro de 2008

Novos Tempos, Posturas Renovadas

O mundo mudou. Sente-se essa mudança em tudo. O novo milênio chegou e tem-se exigido também uma outra postura de nós, muitas vezes impregnados de arcaísmos e de paradigmas obsoletos. Porém, como se adequar a esses novos tempos? Como ser coerente com as novas realidades?
Todo esse clima faz surgir uma nova literatura - específica para abordar todos os conceitos e tecnologias da informação que emergiram, sobretudo, a partir de 1990. Por exemplo, em janeito de 2001, a revista Vencer! trouxe como matéria de capa a seguinte manchete: "Você é um profissional do futuro?". Matérias como esta surgiram aos milhares, apresentando toda sorte de características e de perfis que deveriam ser perseguidos por quem desejava uma vaga no mercado de trabalho.
O ponto comum de todas as matérias, artigos e editoriais aludiam a temática das transformações ocorridas entre a Era da Industrialização e a Era da Informação. Tais transformações evidenciaram o principal alvo desse processo: o capital humano.
Hoje, filósofos, professores, gestores de Recursos Humanos, empresários, psicólogos são unânimes em afirmar que agora é a vez do homem. E, nesse contexto, muitos afirmam que nunca, em toda a história da humanidade, houve tamanha liberdade para o homem escolher o que deseja para a sua vida. No entanto, também são unânimes em outra questão: falta capacidade de gestão de si mesmo, isto é, nas palavras de Peter Drucker, "ainda com toda essa liberdade, não estamos preparados para gerirmos a nós mesmos", declara o professor da Universidade de Nova York.
Assim, pensar em Pós-Graduação, dois idiomas falados e escritos fluentemente, capacidade de liderança, visão de mercado, competências e habilidades cognitivas, MBAs, tudo isso como ferramentas para chegar à paridade com o novo mundo, vale lembrar que hoje se exige mais que isso. O mercado e os rumos do desenvolvimento globalizado do mundo têm exigido muitas outras caracteristicas de um ser de múltiplas inteligências.
Por tudo isso, é inquestionável a idéia de que as potencialidades individuais do ser humano farão a diferença nesta nova ordem de crescimento profissional e pessoal. Porém, convém lembrar que, para tanto, o esforço de cada um será medido pela sua posição numa escala de vencedores, onde ser bom significa estar entre os melhores.
Prof. Adeildo Júnior (em 31/01/2004)